as palavras,
já gastas pelo tempo;
esbatem-se nas sombras do que senti.
e na impossível memória
do sentimento,
folheio em parágrafos
o sonho do qual fugi.
sentado…
à espera não sei bem de quê…
olho o caminho…
nada nele se anuncia!
nem quando…
nem como…
porquê...?
que é feito do desejo
que então em mim havia?
passam e não lhes ligo.
ignoro as promessas de novas verdades.
Incomplacentes;
cruas;
aprisionam-me as saudades…
deixo-me ficar!
expectante
no que já tomei como certo.
paradoxo
em que me deixo enredar;
pelo conforto de um coração deserto.
mas algo se move em mim!
há uma inquietude
que me substancia .
não… não é ainda o fim!
surgir-me-ão novas palavras...
esculpirei nelas mais uma poesia!
leal maria
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