Quatro lábios se unem num beijo/
Em permuta de suaves carícias/
Onde há um mal contido desejo/
E um puro amor se veste de malícias/
Mas tu disfarças-te em usuais constrangimentos/
E recorres ao chavão desprovido já de sentido/
Na vã tentativa de não expor profundos sentimentos/
Negando os ternos desejos de um amor proibido/
Mas contraria a tua intrínseca natureza/
Essa tua quase amoral afirmação/
Porque negando essa aparente dureza/
Adivinha-se um sensível coração/
É então que falam mais alto os carnais sentidos/
E os corpos embarcam na primitiva dança/
Os instintos cumprem os gestos prometidos/
E a humana tribo festeja a renovada esperança/
leal maria
quarta-feira, 11 de março de 2009
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