quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

...

em cada corpo que possuí,
eras tu que então amei!
em cada rosto que me deslumbrava,
procurava a forma do amor que por ti em mim havia!
tropecei em todos os sentidos,
até que te encontrei.
agora abraço-te
em tristes palavras de poesia.

dissolvem-se-me os dias,
em estranhos dialectos…
parágrafos do meu sentimento constante.
embriago-me em versos…
celebro afectos!
condenso-me no ponto final,
que não consigo passar adiante.

de que é feita esta idade,
que me reclama um tempo já gasto?
que é sentir esta saudade,
dum tempo presente onde me arrasto?

sonhos desmoronados …
muralha intransponível de desilusão !
sorrisos,
que voluntariamente dou como acabados;
nas carícias contidas da minha mão.




leal maria

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