de quantos horizontes encurtados,
na curva ascendente da vida;
precisam eles que sejam ofertados,
para alcançar a terra prometida?
quantos gritos querem anunciados,
por quem no desespero se aprisionou?
por quantos corpos despedaçados,
eles acham que o céu se comprou?
férteis são os campos onde semeiam…
o ódio dá-lhes profícua semente!
e nas frustrações que os rodeiam,
amortalham-se na promessa do eternamente…
que estranha forma de amar?
que estranha forma de obedecer?
objectivos no indiscriminado matar…
esperam recompensa no morrer!?
que Deus é esse que veneram,
atribuindo-lhe um amor que não têm?
e o paraíso por que tanto esperam,
é erigido no ódio com que nos vêem?
piedosos de dentes arreganhados,
corroídos pelo que tanto invejam…
Dissimulam, dizendo-se enganados;
renegando o que secretamente mais desejam.
férteis são os campos onde semeiam…
o ódio dá-lhes profícua semente!
e nas frustrações que os rodeiam,
amortalham-se na promessa do eternamente…
leal maria
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