de que valem as palavras,
quando tudo não faz sentido?
de que vale uma memória,
que se alimenta do que é já perdido?
nos mais ínfimos gestos,
reconheço em ti o corpo
do meu amor mais profundo.
e na tua voz,
declamados;
ouço os poemas todos do mundo
mas há tanto que te aguardo ,
na ponta do desespero…
esse limbo, entre o sonho e realidade,
onde em vão que por ti espero!
e a tua ausência
Já se faz maior que tudo
de nada me vale
o efémero que entre nós havia
amo-te num grito mudo
amordaçado…
num absorto lirismo de poesia.
lea maria
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
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