para tudo há um termo
tudo atingirá um limite
haverá sempre um lugar mais ermo
que nem um ponto luz emite
então, o imaginário e o sensível
serão ilusórias substâncias
um diferente nível
pelas múltiplas circunstâncias
olhar-nos-emos até onde a vista alcança
chamar-lhe-emos horizontes
soçobrará a frágil esperança
for não saber-mos o que há p´ra lá dos montes
a espiral alucinada
nunca será circunferência
porque uma humanidade açaimada
torna vã, toda a ciência
e o que hoje parece infinito
inundar-se-á pelo finito
enchendo-nos de constrangimentos
o Homem sempre temeu os íntimos sentimentos
encerra-se e socorre-se em deuses castradores
na vã tentativa de se sonegar às dores
põe um sorriso no rosto,
olha o sol e segue em frente
não tarda está aí a Primavera.
o calor que me consome a alma já o sente
sábado, 22 de novembro de 2008
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