sexta-feira, 20 de junho de 2008

ruínas


são minhas as ruínas
é meu o corpo espalhado ao comprido
grafia enviesada de uma leitura de más sinas
mau fado renascido

ouve-se nítido o silêncio no cantos da cotovia
a luz cedeu perante a escuridão
pouco resta dos sonhos que havia
desvanecem-se em podridão

o vazio ocupa os espaços
deixado pelas palavras que se perderam
e os tão esperados abraços
a tanta espera não sobreviveram

tão p´ra lá do adeus
tão p´ra cá da partida
amores que nunca foram meus
sonho sonhos que nunca quis parte da minha vida


leal maria

1 comentário:

José Alves disse...

Muito bom os poemas pa. Eu tou a editar um livro agora com os meus q tb escrevo tenho alguns que escrevi num blog www.oblogdosapococas.blogspot.com se quiseres dar uma olhadela :D. Alguns foram melhorados

Abraço e continua