Eu; na amurada desta caravela
Agarro da gaivota, o voo dela
Para que nesse voo de liberdade
Retire a escuridão sobre a verdade
Em meu peito repousam as fúrias
Do Godo encurralado nas Astúrias
E também a coragem do Espartano
Pois sou o marinheiro/soldado lusitano
A conquista e a descoberta
Esperam-me p´ra lá do horizonte
Farei do abismo uma porta aberta
Mostrarei o que há p´ra lá do monte
Os perigos que lá me esperam
A mim não me desesperam
Porque tenho como virtude
O desejo; o querer e a inquietude
Levo comigo o sonho e a ciência
E uma ideia da pátria idealizada
O mito, para o qual não tenho paciência
E a memória da minha amada
Eu sou o intrépido marinheiro
Não afeito ao viver burguês
Estou na vanguarda, sou o primeiro
Cabe-me cumprir o sonho português
leal maria
quarta-feira, 11 de março de 2009
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