quarta-feira, 11 de março de 2009

o português e o sonho

Eu; na amurada desta caravela
Agarro da gaivota, o voo dela
Para que nesse voo de liberdade
Retire a escuridão sobre a verdade

Em meu peito repousam as fúrias
Do Godo encurralado nas Astúrias
E também a coragem do Espartano
Pois sou o marinheiro/soldado lusitano

A conquista e a descoberta
Esperam-me p´ra lá do horizonte
Farei do abismo uma porta aberta
Mostrarei o que há p´ra lá do monte

Os perigos que lá me esperam
A mim não me desesperam
Porque tenho como virtude
O desejo; o querer e a inquietude

Levo comigo o sonho e a ciência
E uma ideia da pátria idealizada
O mito, para o qual não tenho paciência
E a memória da minha amada

Eu sou o intrépido marinheiro
Não afeito ao viver burguês
Estou na vanguarda, sou o primeiro
Cabe-me cumprir o sonho português


leal maria

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