Vens-me, na madrugada
Grávida de poesia
Nas mãos trazes a palavra cinzelada
E no olhar a virginal beleza que nela havia
Com palavras te abraço
Ponde-te a nu a alma
Sentindo o calor do teu regaço
Que me agita a noite calma
O teu sorriso no seu desenhar
Faz-se trovejar de furacão
Tempestuosa fúria de amar
Assenhorando-se do meu coração
E sinto a suave carícia
Do leve toque dos teus dedos
Fugaz e efémera delicia
Subtraindo-me dos teus segredos
Solta-se a saudade
Num murmúrio estridente
Barbara ansiedade
Fazendo-me ranger o dente
E dou por mim a esperar-te
No limbo das coisas sofríveis
Um desespero de amar-te
No lugar dos amores impossíveis
Meu amor! Meu amor!
Meu maior pensamento
És em mim dor
Mas nunca; nunca serás lamento…
leal maria
quarta-feira, 11 de março de 2009
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