Há em mim o frio da noite e a escuridão
E a saudade que me abraça num aperto de solidão.
E sinto a falta do teu olhar, dum adeus final
Onde se resgataria, por instantes, este meu amar ao mal
Há em mim um imenso espaço aberto
Um limbo que habito em suspenso
Onde a tua ausência me faz o coração deserto
Ancorado a um amor que dói de tão denso
Na minha memória as tuas fragrâncias
Desenham-te em breves momentos
Num destino de más circunstâncias
Que me traz em contínuos tormentos
E sinto-te parte de mim, tanto é o desejar-te
Nesta minha obstinada vontade de querer amar-te
Mas são nossos mundos díspares, tão diferentes
E é cruel a incerteza do que por mim sentes
Tremem-me as mãos em ânsias de tocarem
Os anéis dos teus cabelos, feitos em finos labores
Pois desconfio perpétuos, estes meus amores
leal maria
quarta-feira, 11 de março de 2009
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