o sol
num bailado morno
filtrado por entre meus dedos
jogo de paciências
no fruir de um dia claro e sem segredos
semicerro o olhar
filtro esta luminosidade languescente
de um verão que persiste em ficar
e à própria cronologia dos Homens mente
as doces águas deste rio
murmuram-me
tentando convencer-me da sua pureza
não lhes presto atenção
ocupado que estou
a representar aquilo que não sou
castrando-me à minha própria natureza…
leal maria
Sem comentários:
Enviar um comentário